De Oeiras, Maria Pedro Teixeira, de 17 anos participou num intercâmbio na Holanda, no ano passado.“Aprendi bastante sobre como as pessoas são e o tipo de vida que levam. Conheci o tipo de comida que comem mais e de algumas coisas que são bastante próximas da nossa cultura. Além disto gostei de estar num clima diferente, onde no qual me senti muito bem”. Inesquecível: “Nunca irei esquecer as viagens de bicicleta, das pessoas que conheci, das atividades que fizemos, do quanto é importante tentarmos evitar guerras e que se tivermos coragens de sair da nossa bolha conseguimos ver muito mais alem e conhecermos novas culturas e ideias”.

 

 

Ana Capinha, de Lisboa, 22 anos, participou do Intercâmbio Europeu Bridge the gap with friendship and rap, que se realizou na Bulgária em 2010 e destaca desta experiência: “A aprendizagem pessoal, trabalho em equipa, a partilha e interação com pessoas diferentes provenientes de qualquer parte do mundo”, refere. Recomendavas aos teus amigos? “Absolutamente, é uma experiência fascinante, divertida e que muda a nossa visão da vida”.

 

 

A jovem de Lagos, Martina Fernandes, de 19 anos, participou num Intercâmbio subordinado ao tema Peace Starts in Your Neighbourhood, que se realizou na Holanda no Verão passado. “Permitiu-me conhecer pessoas com culturas diferentes da minha. Acho que nos enriquecemos culturalmente uns aos outros e que apesar das nossas diferenças nos divertimos bastante”, referiu.

“Com este intercâmbio aprendi que muitas pessoas, quer civis quer soldados, morreram na Segunda Guerra Mundial. Nós ouvimos falar em milhares de vítimas nos livros de História. Fiquei um pouco chocada quando entrei no cemitério de guerra: os túmulos eram quase 40 mil. Ao entrar perdemos de vista o número de cruzes que repousam na relva, e isto era apenas uma pequena amostra das vítimas da Guerra, quase nem dá para imaginar o número de vítimas total. Todos nós temos de aprender com estes acontecimentos passados para não cometer os mesmos erros no futuro.”

 

 

Margarida Pereira, 19 anos, do Sardoal, esteve na Roménia no ano passado ao abrigo do intercâmbio Latinity in Europe. “Permitiu-me conhecer, em primeiro lugar, um país novo com uma cultura diferente e permitiu-me também conhecer outras pessoas e respetivas culturas, formas de viver e ver a vida que me fizeram olhar o mundo com outros olhos e me enriqueceram a todos os níveis. Por outro lado, tive a oportunidade de estudar a influência do latim na europa a nível linguístico e não só. Foi, sem dúvida, uma experiência fantástica!”

 

 

A jovem de 23 anos, Ana Garcia, do Porto esteve num intercâmbio em Espanha “A participação no Intercâmbio Sem Fronteiras foi fantástica pois tive a oportunidade de me divertir imenso, conhecer diferentes pessoas e aprender muito sobre questões relacionadas com ecologia. Durante a semana que durou este projeto, viajei por Espanha, Gijón, Oviedo e Avilés, e conheci a cultura, tradições e gastronomia asturianas. Além disso, diverti-me muito e passei ótimos momentos com os novos amigos espanhóis, italianos e portugueses! Os workshops, as visitas guiadas e as formações em variados temas como reciclagem, desenvolvimento sustentável e agricultura biológica enriqueceramme e fizeram com que olhe para o Planeta Terra de uma nova perspetival! É uma experiência incrível e uma perfeita oportunidade para se conhecer outros países, pessoas, culturas e aprender!”

 

 

Por sua vez, Joana Mendes, de Gondomar, integrou o Intercâmbio Europeu Land Art, que se realizou na Eslováquia no ano passado: “O intercâmbio surgiu como uma oportunidade de conhecer novas culturas (...)O maior benefício, para mim, foi precisamente esse enriquecimento pessoal pela partilha, enquanto aprendia novos costumes (e uns tão diferentes dos meus!), ou ouvia histórias de países que conhecia só de nome. Fui à Eslováquia e parece-me que visitei uma cidade de cada participante que comigo lá esteve - as noites em que pudemos conhecer um bocadinho de cada país ajudaram nesta parte.

Para os mais célticos, fica a nota de que mantenho contacto com essas pessoas, alguns dos quais numa relação de amizade como não tinha considerado à partida. Voltei com uma bagagem emocional totalmente diferente - mais aberta a novos desafios, mais desperta para novas oportunidades. As atividades que realizamos durante o projeto fizeram-me ver que tenho mais capacidades do que as que julgava - só não as tinha estimulado ainda.”

 
Joana de 23 anos recomenda “a experiência aos meus amigos - quase os forcei a candidatarem-se também este ano! - e espero poder repetir a experiência.“

 

 

 

Pedro Monterroso, de Amarante, 28 anos entrou no Intercâmbio Europeu Between Fairytales, que se realizou na Polónia, no ano passado. “Conheci novas pessoas, novas culturas, novas formas de ser e de estar em grupo, neste projeto em particular foi especial o facto de uma grande parte dos participantes serem pessoas portadoras de deficiência, o que possibilitou uma interação mais rica em termos das relações humanas. Esta experiência deu-me noções novas de teatro, música e artes plásticas. Conheci gente muito interessante e interessada, tanto do ponto de vista pessoal como profissional.

Gastronomia diferente (o que é sempre um desafio para qualquer português), novas formas de nos expressarmos (a comunicação não verbal é essencial, mais ainda quando comunicas com gente portadora de deficiência).”